A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai analisar a viabilidade de plano de saúde ambulatorial sem cobertura de internação de emergência por até 24 horas — uma demanda das operadoras de planos de saúde, informou o Valor Econômico. Uma das razões para a agência analisar a viabilidade desse produto é porque há uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinando que a ANS regule os cartões de saúde, uma espécie de serviço pré-pago para atendimentos médicos simples e que pode ser emitido por diferentes tipos de empresa, não operadoras, o que dificulta um acompanhamento da ANS que é focada no mercado de planos de saúde. Há expectativa de que essa nova modalidade de convênio médico, que dá direito apenas a consultas e exames, atenda o público que, hoje, está comprando o cartão de saúde. Atualmente, já existe no mercado convênio médico ambulatorial, mas com internação de emergência por até 24 horas. No entanto, essa modalidade de plano de saúde é pouco ofertada devido ao risco de judicialização ser alto tendo em vista que é extremamente complicado retirar o paciente do hospital após 24 horas de internação, caso ele precise ficar por mais tempo. Em reunião de colegiado da ANS realizada na tarde desta sexta-feira (27), o presidente da agência defendeu um debate sobre as regras da venda de planos exclusivamente ambulatoriais. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
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